sábado, 11 de maio de 2013

Guerra Interior


Fomos tragados outra vez por um abismo
 De uma guerra destrutiva
Somos os gritos subterrâneos do desespero
Enfiem uma estaca em meu peito
Fação-me sangrar
E sair daqui
Deste inferno

Mate-me, corte-me
A solidão me sufoca.
O medo me consome.
As trevas me envolvem

Minhas lágrimas tristes se afogam
 Retiradas do meu inferno interior
Minha alma canta o desespero da sua morte

Tamanha tristeza me entorpece a alma
Que tudo cura, tudo transpassa...
Quanto tempo...

Quantas lágrimas...
Quanto mundo...
Liberta-me, em feridas que se curam...
Sustenta-me, em sabedoria que se edifica
Recorda-me das cicatrizes eternas...
Sentimento que consome...

Deixo seu espírito adormecido levar-me embora
Mórbidas confissões que a alma não revela.
Queimadas que ardem no semblante
Sem esperança, cega, perdida ...



Um comentário:

  1. Queen Of Ruins eu gostei muito do seu blog,
    esta muito sombrio minha rainha,
    e voce tambem me parece ser malignamente belissima.

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